Depois do mar
As águas correm
e ávidas escorrem
no olhar marejado
no olho banhado
de sofrido mar
e seu naufragar
por que choro
e na dor imploro
a paz de um cais
a onda vem voraz
lava toda a alma
emergindo a calma
e no porto além
no cais de alguém
recebo um abraço
e nele me enlaço
emergido da dor
para o amor.
Rangel Alves da
Costa
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