*Rangel Alves da Costa
A famosa e ilusória frase estampado num livro
do escritor Stefan Zweig, “Brasil, País do Futuro”, agora pode ser substituída
por muitas outras: Brasil, país dos corruptos; Brasil, país das negadas
misérias; Brasil, país do deus-dará; Brasil, país do “fora tudo”; Brasil,
ex-país do futebol; e agora Brasil, país dos réus. Aliás, de agora não, pois
desde muito tempo que o noticiário informa sobre graúdos que se tornaram réus.
Uma lista sem fim, desde Lula ao PT quase inteiro, chegando agora à outra parte
do PT: Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, o casal vinte dos desvios milionários
da Petrobras. E falta muito, a sigla inteira e suas ratazanas. É a Lava Jato
passando (ou tentando passar) a limpo o vergonhoso e putrefato lamaçal. E muito
trabalho ainda terá não só a procuradoria (no caso de foro privilegiado) como a
promotoria (no caso de pessoa comum), pois os indiciamentos são muitos, as
provas contundentes, as tipificações penais indubitáveis. As denúncias estão
sendo apresentadas e tanto o STF como a justiça de primeiro grau está acatando,
e assim a fileira dos réus vão aumentando cada vez mais. Deseja-se somente que
as condenações sejam proporcionais aos danos e verdadeiramente aplicadas. E com
ressarcimentos e as devidas execuções penais, tanto para as ratazanas como para
os rabudos de esgoto.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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