Agora
longe
Aquela face cheia de sorriso e luz
foi-se embora e não avisto mais
inventou o ódio e maldisse o amor
depois deu adeus sem olhar pra trás
recurvou a curva e sumiu de mim
apagou no orgulho o passo seguido
e jurou nunca mais voltar à estrada
no caminho do amor tanto percorrido
ainda gritei que não fizesse assim
ainda implorei que pensasse melhor
mas a sua fúria sem voz ou razão
tornou em cegueira para fazer o pior
e agora longe talvez sofra e chore
e queira voltar novamente ao abraço
mas mesmo que volte já não estarei
pois depois de tudo segui o meu passo.
Rangel Alves da Costa
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