*Rangel Alves da Costa
O petismo e o lulismo - pois se diferenciam
no fanatismo e no exacerbo das paixões - são mestres em levantar teorias
conspiratórias, em criar teses estapafúrdias, em inventar motes e desculpas
para boi dormir. Não faz muito tempo, durante o processo de impeachment de
Dilma, que o lema em defesa do indefensável era “É golpe!”. É golpe, é golpe, é
golpe, por todo lugar, até que a tese do golpe saiu pela culatra e ficou por
isso mesmo após a destituição da presidente. E agora, ante os fatos
acusatórios, o processo e a sentença proferida pelo juiz Sérgio Moro em
desfavor de Lula, mas principalmente perante o julgamento do recurso pelo
TRF-4, a questão de ordem petista foi “Não há provas!”. E sem provas não pode
haver condenação. Só que mais uma vez a tese do “Não há provas!” não surtiu
nenhum efeito no resultado do julgamento. Na fundamentação dos julgadores, as
provas “comprovadamente” existiam, tanto assim que a condenação foi mantida e
até aumentada a pena. E agora, indaga-se: qual será o próximo mote petista e a próxima
tese lulista? Será que vão dizer que Lula, por ser santidade, jamais poderia ou
poderá ser julgado pelos homens?
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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