Ao desejo do vento
Não, não foi dessa vez
que o vento levou
veio um triste outono
mas o amor suportou
por que frágeis estamos
por que delicados vivemos
por que débeis ficamos
por que rúpteis acostumamos
tenho medo que o vento
na sua sanha voraz
leve o que nos sustenta
e já não existamos mais
por que depois do amor
de amar já se mostra incapaz
por que depois do querer
a folha seca ao tempo desfaz.
Rangel Alves da Costa
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