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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Ao desejo do vento (Poesia)


Ao desejo do vento


Não, não foi dessa vez
que o vento levou
veio um triste outono
mas o amor suportou

por que frágeis estamos
por que delicados vivemos
por que débeis ficamos
por que rúpteis acostumamos

tenho medo que o vento
na sua sanha voraz
leve o que nos sustenta
e já não existamos mais

por que depois do amor
de amar já se mostra incapaz
por que depois do querer
a folha seca ao tempo desfaz.


Rangel Alves da Costa

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