Além do papel
Depois das
tempestades e das desilusões
juntei meus
restos espalhados pelo chão
e afastei de mim
as tristezas e as solidões
e semeei nova
semente dentro do coração
não quero mais
beber veneno feito mel
quebro a taça e
derramo o que há de fel
renascer das
cinzas e feito Fênix ir ao céu
assim escrito num
poema além do papel
assim escrito num
poema além do papel.
Rangel Alves da
Costa
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