Sem
lágrimas
Por que do meu eu
imensos rios correram
muitos mares se abriram
e tempestades alagaram tudo
jurei nunca mais chorar
nem mais uma lágrima
perante adeuses e despedidas
depois de chegadas e partidas
ante o entardecer ou anoitecer
ou no silêncio triste da solidão
por que do meu eu
já transbordaram os oceanos
agora quero toda minha lágrima
alimentando o grão da esperança
que brota no coração como flor.
Rangel Alves da Costa
Um comentário:
Belíssima poesia!...Gostei muito...
Um abraço,
Élys.
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