*Rangel Alves da Costa
Ontem, numa rede social, postei uma
fotografia de uma festa da padroeira no sertão sergipano e acima escrevi que a
juventude estava em pleno estado de graça e animação, e logo alguém comentou
dizendo que era animação de forma temporária, artificial, e depois que tudo
acaba as máscaras caem e a felicidade também. E ainda outro disse que era pura
verdade tal comentário. Ora, mas será que a juventude não tem direito de
brincar, de se divertir, sob a justificativa de que tudo é temporário e
artificial? Será que a juventude tem de viver continuamente se lastimando,
sofrendo os males do mundo, sem direito a dançar, a beber e a se divertir na
festa da padroeira de sua cidade? Dizer que não, que não podem nem se alegrar
nem se divertir por que depois as máscaras caem é o mesmo que conceber a vida
no seu lado mais pessimista e derrotista. É o mesmo que dizer que se existe a
infelicidade ninguém tem direito a ser feliz. Então, deixai que a juventude
encontre motivos de alegria. É apenas uma festa, nada constante. E esta gente
jovem também merece viver a plenitude de sua idade.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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