Depois da flor
Minha alma de
flor e pedra
tão perfumada e
entristecida
perante os
jardins e os vendavais
da vida que não
me pertence mais
eu que amei mil
primaveras
em outono me
deitei na solidão
como os
escurecidos dos quintais
como noites sombrias
de temporais
um amor perdido e
a vida inteira
tudo perdido num
amor partido
sonhos levados na
ira de vendavais
e até de viver
agora ser incapaz.
Rangel Alves da Costa
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