*Rangel Alves da Costa
Não se quantifica, não se dimensiona, não se
limita, não se dá aparência, não caracteriza em formas e conteúdos, pois
impossível individualizar em exatidão o amor, e principalmente quando se trata
do maior amor do mundo. Mas há, é de plena existência, o maior amor do mundo.
Ama-se a roupa velha, aquela roupa tão envelhecida e sem cor, rasgada ou que
não cabe mais, mas pertence aos sentimentos e não ao mundo. Ama-se um pé de
laranja lima, assim como amou o pequeno Zezé. Ama-se a liberdade dos espaços e
horizontes, assim como amou Fernão Capelo Gaivota. Ama-se o que não é
abandonado, faminto, enfermo, assim como amaram Irmã Dulce e Madre Teresa de
Calcutá. Ama-se a paz incondicional e sem violência, assim como amou Gandhi.
Ama-se a montanha e o seu cume, as palavras do vento e as vozes da natureza,
assim como amou o profeta. Ama-se o homem e pelo homem é lavado ao calvário,
assim como amou Jesus.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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