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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Sob o céu de um eterno amor (Poesia)


Sob o céu de um eterno amor

Depois do beijo e do abraço
também as folhas secas de outono
e o medo de que as primaveras
nos releguem ao triste abandono

depois do carinho e do afago
também a voracidade da ventania
para transformar em tristezas
as plangentes canções de cada dia

por que nos chega a dor e a alegria
tudo em calmaria e voraz furor
em tentações para negar a felicidade
e o viver sob o céu de eterno amor.


Rangel Alves da Costa

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