Sob o céu de um eterno
amor
Depois do beijo e
do abraço
também as folhas
secas de outono
e o medo de que
as primaveras
nos releguem ao
triste abandono
depois do carinho
e do afago
também a
voracidade da ventania
para transformar
em tristezas
as plangentes
canções de cada dia
por que nos chega
a dor e a alegria
tudo em calmaria
e voraz furor
em tentações para
negar a felicidade
e o viver sob o
céu de eterno amor.
Rangel Alves da
Costa
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