*Rangel Alves da Costa
Fim de
ano. Festas e mais festas. Amigos secretos. Reuniões festivas.
Confraternizações. E tudo a toda hora e a todo instante. A pessoa sai de uma
festa e vai pra outra, já pensando no dia seguinte. Goles. Brindes. Bebedeiras.
Alegrias. Mil ilusões. Todas as ilusões do mundo. E tudo num momento onde se
deveria se resguardar ao menos alguns momentos para a reflexão, para a
meditação, para o diálogo íntimo. Sem menosprezar as festanças dos outros, vez
que todo mundo tem direito de buscar alegria e contentamento onde puder
encontrar, creio ser também o tempo mais que necessário à íntima
confraternização. Confraternizar-se intimamente significa brinda o valor de si
mesmo, das conquistas, dos caminhos percorridos e alcançados. Sim, brindar a si
mesmo. Ora, se não merece brindar a si mesmo também não merece viver as ilusões
das demais confraternizações. Regozijar-se intimamente acima de tudo, derramar
sobre o cálice o melhor e vinho e dizer: eu mereço. Ou virar o mesmo cálice de
cabeça pra baixo e se prometer e comprometer a merecer um brinde no próximo
final de ano.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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