Neste
último sábado, caminhando pelas ruas de Poço Redondo, eis que de repente
reencontro uma velha amiga: Valdice. Filha de Adília, a ex-cangaceira, e
atualmente residindo em São Paulo, Valdice abraçou-me com imensa comoção. Não
sem motivos, pois convivemos juntos por muito tempo. Eu meninote e ela moça
feita, sempre estava ajudando minha mãe nos afazeres de casa. Adília sempre foi
nossa grande amiga, as filhas também, principalmente Valdice. Já no Memorial
Alcino Alves Costa, relembrando aqueles tempos idos, então recordou aos
presentes: Rangel ia comigo para o Alto de João Paulo e lá se jogava nas pernas
de minha mãe. Mas o que ele mais gostava de fazer era colocar água numa
“barroquinha” da perna dela, de um furo de bala do tempo do cangaço, e depois
ficar passando a língua. Coisa de menino.
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