Numa ruazinha...
Ruazinha simples
lugarejo interiorano
poeira levantando
a solidão dos dias
uma tarde vermelha
mangueira na calçada
uma casa de barro
uma janela aberta
e a perfumada brisa
chamando baixinho
alguém de lá dentro
e na ruazinha simples
na janela aberta
a vida se transforma
em maravilhoso encanto
ao surgir o semblante
daquela que é flor
daquela que é luz
daquela que é amor
para a festa dos olhos
que em tudo enxerga
o repouso do paraíso
o jardim florescente
da mulher tão amada.
Rangel Alves da Costa
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