Que vida!
Que vida meu
Deus!
um calango corre
um preá se
esconde
um espinho
desponta
uma planta
resseca
e assim todo dia
lá no meu sertão
um barreiro seca
a lama endurece
o gado mugindo
a secura da palma
o menino faminto
o sol abrasando
e assim todo dia
lá no meu sertão
que vida meu
Deus!
que vida meu
Deus!
que vida
amanhecida
nas durezas da
vida!
Rangel Alves da Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário