*Rangel Alves da Costa
Não há
nada, absolutamente nada, mais burra, presunçosa e pedante, do que a intelectualidade
acadêmica. Até o termo intelectualidade é sem sentido quando utilizado para
designar ou endeusar determinado grupo de pessoas. Quem não faz uso, bem ou
mal, do seu intelecto, inteligência, raciocínio? Ora, as pessoas são mestras
naquilo que sabem fazer. O homem da roça é um intelectual, o matuto sertanejo é
um intelectual, a dona de casa é uma intelectual, o ambulante também, pois
todos fazem uso de algum tipo de inteligência. Mas converse com um intelectual
assim e tente conversar com um intelectual acadêmico. A diferença é grande,
absurda. O intelectual cotidiano é compreensível, sem florismos nem frescuras,
mas o outro não. Reunidos em grupo, com cada um tentando ser mais importante e
sabichão que o outro, tudo se torna num cenário de rebuscamentos tais que a
própria língua procura se compreender. Procuram os termos mais esdrúxulos, as
explicações mais sem sentido, para dar vazão a coisas que bem poderiam ser
dialogadas com simplicidade e fácil entendimento. Igualmente com relação ao
texto da intelectualidade acadêmica. É uma escrita que nem o próprio autor
suporta ler. Como diz Celso Pedro Luft, língua é liberdade. Querer amordaçá-la
pelo incompreensível e ininteligível é a mais clara demonstração de burrice. E
burrice intelectual acadêmica.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
Um comentário:
Amei!!! rsrsrs!
Postar um comentário