Deitado na rede
Vejo-me todo
cheio de felicidade
deitado numa rede
de varanda
numa casinha no
meio do mato
ouvindo o cantar
passarinheiro
e sentindo cheiro
de comida boa
tudo feito no
velho fogão de lenha
em panela de
barro e história
vida que um dia
eu mereço ter
a galinha
ciscando pelo quintal
o bicho pastando
além da malhada
ali pertinho a
flor do mandacaru
o vento bom
soprando cheiro de sertão
e eu na minha
rede esperando a lua
esperando a festa
do entardecer
e o seu sol
queimado em vermelho
uma cor assim tão
de brasa vida.
Rangel Alves da Costa
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