Sonhos indomados
Não consigo domar
o meu sonho
adormeço pensando
na face bela
adormeço declamando
poesia de amor
mas não consigo
guiar o meu sonho
e pelos espaços e
além vou subindo
levando à mão um
buquê perfumado
e do alto avisto
o seu passo abaixo
e me desprendo
para cair na solidão
não consigo domar
o meu sonho
quero sonhar abraçando
e beijando
quero sonhar
compartilhando prazer
mas não consigo
sonhar meu desejo
e do alto vou
caindo e caindo mais
até os seus
braços negarem acolhida.
Rangel Alves da
Costa
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