Oi
de casa, oi de fora
Oi de casa, oi de fora
me arresponda sem demora
venho de légua distante
faminto e cheim de cansaço
um gole d’água eu imploro
pru mode seguir no passo
oi de casa, oi de fora
é de bem quem chega agora
num quero pão nem dormida
só imploro um gole d’água
num deixe morrer de sede
quem já padece de mágoa
oi de casa, oi de fora
sem gota d’água tudo chora
oi de casa, oi de fora
sou o sertão que ignora.
Rangel Alves da Costa
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