*Rangel Alves da Costa
Isso mesmo
que está escrito acima: a irracionalidade do brasileiro chega às raias do
absurdo. Parece não pensar, parece não refletir, não ter senso crítico, não ser
capaz de compreender qualquer lógica. Ora, ninguém sabe dizer mais besteiras do
que o brasileiro. Abre a boca e expressa sua sempre razão irracional. Ontem era
fora Dilma, agora é fora Temer, amanhã vai ser fora qualquer outro. E gritam: é
absurdo acabar com o Ministério da Cultura. Nem a maioria dos artistas, que são
os maiores defensores da continuidade da boquinha, sabe o real papel que
efetivamente deveria ser exercido pelo tal ministério. Quer dizer, esbravejam,
criticam, mas sem ao menos conhecer o que seja cultura. E certamente não é o
que eles fazem, pois cultura não se coaduna com esperteza, com jeitinho, com
carta marcada, com proteções, com dinheiro fácil para nada fazer. Na verdade, a
irracionalidade brasileira é tamanha que absolutamente nada é positivo, possui
serventia, ou merece um digno reconhecimento. É a cultura da mera e simples
destruição, do dizer que nada presta e pronto. Sem consenso nem mesmo da pessoa
consigo mesma, impossível de se caminhar sem desejar encontrar uma pedra ou
espinho. E somente para esbravejar contra a pedra e contra o espinho.
Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com
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