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terça-feira, 16 de novembro de 2010

De amores e adeuses (Poesia)

De amores e adeuses



E não há porque agora
dizer adeus em silêncio profundo
como se a vida morresse e o próprio mundo
somente porque descobrimos fragilidades
e em meio aos abraços convivemos com verdades

meu amor imenso e tudo
começamos a construir sem desejar demais
toda a fortaleza da paixão que hoje nos satisfaz
e parecíamos construtores de verdadeiro monumento
mas esquecemos de alicerçar o vão que acolhe o sofrimento

e foi nesse vão onde as tristezas acontecem
que ontem descobrimos que somos humanos e brigamos
o perdão que sempre tínhamos não mais encontramos
e o adeus que surgiu dos escombros mereceu ser dado
só não merecíamos ter esquecido que tudo pode ser perdoado.


Rangel Alves da Costa

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