Folha
triste
Ai meu amor, meu amor
já não tenho fruta do teu doce pomar
já não tenho o azul do teu imenso mar
já não tenho sorriso nem brilho no olhar
já não ouço a canção da brisa a cantar
já não tenho poesia nem o verso ao luar
desaprendi a vida e não sei mais amar
sou a folha triste com o vento a soprar
ai meu amor, meu amor
quem dera a esperança neste recordar
quem dera uma estrada para você voltar
quem dera a alegria no lugar do chorar
quem dera a certeza de teu corpo abraçar
quem dera novamente tua boca beijar
mas desaprendi o sonho e nem sei mais sonhar
e sou a folha triste com seu adeus pelo ar.
Rangel Alves da Costa
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