Minha
eterna namorada
Oh minha eterna namorada
um amor de ontem e já eterno
por que o passado e o amanhã
por que o tempo e o calendário
por que baú antigo e sol de agora
por que já segredo e já mistério
vivência que nem mesmo nós
compreendemos a eternidade
eis ainda a mão segurando a mão
eis a poesia declamada ao olhar
eis o juramento debaixo da lua
eis a saudade a qualquer instante
eis um sabor de fruta no lábio
e eis o beijo como voz ao coração
e os doces gestos cativando a vida
como grãos e frutos de eternidade.
Rangel Alves da Costa
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