Amor
mexicano
Venço a traição com traição
na mesma moeda oferto o coração
para que sintas a dor de quem ama
e ao invés de amar apenas me difama
tome teu veneno que o meu tomo eu
o cálice de sangue e ódio que não bebeu
derramará na tua boca sedenta de mim
e ajoelhada a meus pés encontrarás o fim
sinto punhal sangrando-me ao dizer assim
uma doce flor que no ódio se fez vil estopim
mas não há palavras para dizer da decepção
ao ferir-me com a terrível arma de uma solidão.
Rangel Alves da Costa
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