Rangel Alves da
Costa*
Que se
repita o refrão: Ai, ai, ai, ai, tá chegando a hora. 367 mandaram a Dilma ir
logo embora...
Neste
histórico domingo 17/04, a nação brasileira passou a sentir sua esperança, sua
autoestima e sua valorização retomadas. Tudo por causa da votação pela Câmara
Federal do processo de impeachment da presidente Dilma.
E deu a
vitória do povo, da sociedade brasileira, daquele eleitor enganado, aviltado, verdadeiramente
traído. Foi uma vitória clara, indubitável, com números bem acima dos
prognósticos dos jornais e sites informativos.
O Brasil
ganhou de 367 a 137 para a corrupção, a improbidade, o desgoverno, a pedalada,
a sina lamacenta do petismo e seus mafiosos. O Brasil ganhou de 367 a 137 para a
máfia, a quadrilha, a associação criminosa, a dilapidação dos cofres públicos.
Foram 230
votos de diferença para a coragem diante da chantagem, da compra de votos, do
oferecimento de cargos e benesses, da nefasta sede da jararaca e seu covil de
serpentes. Nem edições seguidas do Diário Oficial contendo nomeações
conseguiram barrar a vontade democrática do parlamento ante as vozes das ruas.
O percurso
da votação histórica teve início muito antes, mas o primeiro voto foi proferido
somente às 17h45min, através do deputado Washington Reis (PMDB/RJ), que enfermo
teve a preferência concedida. E seu voto foi sim, acatando o impeachment.
Daí em
diante a votação seguiu normalmente, com revezamento entre estados. O estado do
Acre deu o pontapé inicial, com o deputado Abel Mesquita Jr., também conhecido
por Abel Galinha (DEM/AC), votando pelo sim. O último voto proferido pelo
deputado alagoano Ronaldo Lessa foi pela não admissibilidade, mas a vitória do
sim já estava desde muito garantida.
Coube ao
deputado Bruno Cavalcanti de Araújo (PSDB/PE), às 23h08min, acabar de vez com a
esperança daqueles que continuavam defendendo a ladroeira desenfreada, a
inépcia administrativa, o caos governamental. Ao proferir o seu voto pelo sim,
ali se abria um tempo novo na política brasileira e nos destinos da nação.
Ao aprovar
a admissibilidade do impeachment e colocar nas mãos do Senado Federal a responsabilidade
pelo desfecho da lide, a Câmara dos Deputados deu o recado que há muito estava
preso na garganta: Não há lugar no país para o governo da arrogância, da tirania,
do companheirismo bandido.
Não há
lugar no país para o reinado da bandidagem, da máfia partidária nem do conluio
asqueroso. Foi um recado claro e preciso para o petismo e seus líderes: lugar
de bandido, de desonesto e mentiroso não é no governo, administrando uma nação,
mas nas celas das prisões e nos abismos das consequências.
Chegava a
dar enojamento toda vez que um partidário da república dos companheiros
pronunciava o seu voto com o mesmo e ensaiado discurso. Dizer que o processo
era ilegítimo porque não havia cometimento de crime era confessar o mal pelo
mal. E se esquecer dos crimes cometidos contra a economia brasileira, contra a
sociedade e contra o futuro de todos.
Insistiam
na existência de golpe, de hipocrisia, de destituição de uma pessoa honesta.
Ora, o que se fazer diante de um governo que acumula descalabros em todos os
setores da nação, que jamais cumpriu uma promessa de campanha, que se compraz e
mentir e cegar enquanto o barco afunda a olhos vistos?
A grandeza
da nação passa, mas a vileza não passará. Não passou na câmara nem passará no senado.
Ontem foi provado que o Brasil não é nem jamais será república da jararaca, da
cascavel ou de qualquer réptil traiçoeiro e vil.
A cada sim
proferido foi como se um bálsamo recaísse sobre a alma. E esta, refeita na
esperança, cheia de luz esperará pela total libertação da pátria do jugo
petista e sua asquerosa jararaca. Porque Dilma nunca existiu e nem existe, mas
a jararaca que lhe deu vida sim.
E talvez
da jararaca nem reste seus restos para quando o juiz Sérgio Moro decidir
enviá-la para o seu Butantan de cimento e ferro.
Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com
Um comentário:
Olá, Rangel.
Resta-nos aguardar para ver se o povo deste país realmente aprendeu a lição.
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