Rangel Alves da Costa*
O homem pode, sim, permanecer na memória da
eternidade. Mesmo que transcorra seu percurso de vida, ainda assim poderá
jamais ser esquecido. Não se trata aqui da profunda saudade, da relembrança que
parece se eternizar, mas de permanência mesmo, e como sequer já tivesse se
despido do mundo terreno. Também não se trata de um contexto espiritual, onde
se propõe a imortalidade da alma. Mas apenas e simplesmente dos feitos do homem
enquanto ser vivente. São os seus feitos que garantirão sua eternidade. Por que
Madre Teresa, Irmã Dulce, Gandhi, Buda e tantos outros seres iluminados jamais
morrerão? São eternos pelo simples fato de que lançaram sobre a terra as
sementes imorredouras. Seus feitos que jamais serão esquecidos e jamais
relegados pelo tempo. Igualmente pode acontecer com o mais comum dos homens.
Suas virtudes terrenas já permitirão uma duradoura presença, mas seus atos e
atitudes poderão lançá-los à eternidade. Tudo começa por fazer o bem, por
semear virtudes positivas, por realizar duradouras ações. Saem um pouco de si e
se devotam às causas nobres, algo assim como fazer com que o mais necessitado
se sinta confortado e acolhido. De sua obra brotará a eternidade, e jamais se
findará completamente pela memória e pela boa ação que semeou e deixou
frutificando.
Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com
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