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domingo, 12 de julho de 2015

Lembranças e ausências (Poesia)


Lembranças e ausências


Queria tanto um dia ainda amar
na feição antiga dos enamorados
mãos se encontrando para caminhar
canção de amor dos apaixonados

quando criança debaixo da lua
olhei no teu olhar quando cirandava
tão bela e faceira no meio da rua
na felicidade então se acreditava

roubei no jardim a flor mais singela
passei galopando no cavalo de pau
deixei um pirulito e a flor na janela
uma paixão juvenil de querer fraternal

quando hoje penso que amei assim
e sonhando imagino amar novamente
escrevo um bilhete e mando pra mim
dizendo que o passado já está ausente.


Rangel Alves da Costa

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