Uma
saudade
De vez em quando
quando chega o entardecer
quando o horizonte entristece
quando a brisa traz a canção
e as ondas batem chorosas
nas pedras do cais solitário
sinto uma saudade grande
e nessa imensa saudade
a sua terna fotografia
e depois de tudo recordar
ou de quase tudo reviver
eis que acendo a mesma vela
e depois abro bem a janela
para o vento apagar a luz
e a noite não me avistar
novamente chorando.
Rangel Alves da Costa
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