Depois do entardecer
No entardecer
escondi o lenço
do meu triste
olhar
e fingi uma bela
canção
para o meu cantar
me perfumei de
lavanda
para suave exalar
molhei um cálice
de vinho
para me inebriar
porque não havia
outra saída
sem ter quem amar
depois me
embebedei
e me pus a dançar
e depois delirei
e comecei a
gritar
e depois chorei
como a me revelar
que assim era a
vida
sem ter quem
amar.
Rangel Alves da
Costa
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